Sopa paraguaia (delicioso bolo salgado de milho e queijo)

Enfim consegui um tempinho pra postar esta belezinha de receita que a Wanda (braço direito e esquerdo da minha mãe lá naquela cozinha super movimentada dela) compartilhou com a gente. Nada como namorar um paraguaio pra provar dos sabores transculturais do amor, né, minha gente?? nãnãnãnãnããã-nãnãnãnã-nãnãnãnã-nãnãnãnããã (trilha clássica das cenas de romance hehe). Pois é... a Wanda é que namora e a gente é que sai ganhando com esse enlace!! :) Só nos resta desejar vida longa ao casal, né? Agora, falando da receita, apesar de o nome nos soar bem estranho (sopa??), não é que a danadinha é muy esquisita, mesmo?? :) Em português, acho que dá pra chamá-lo de "Delicioso bolo salgado de milho e queijo"...hummm, sentiram, o cheirinho daí?? Obrigada, Wanda!!

Lá vai a receita original, então, que deve render uma "sopona" :D


- 2 cebolas picadas em cubinhos
- 4 colheres (sopa) de margarina
- 2 latas de milho verde (eu gosto de usar aquele da Jurema, cozido no vapor)
- 2 ovos inteiros
- 500 ml de leite integral
- 500g de queijo branco ralado grosso (eu gosto de usar aquele queijo meia-cura, sabe?)
- 3 xícaras de fubá mimoso
- sal a gosto (depende do quão salgado estiver o seu queijo)


O preparo é bem simples e rápido: frite a cebola na manteiga, até que ela fique amarelinha (não precisa dourar). Enquanto isso, bata no liquidificador, em velocidade alta, o milho, os ovos e o leite (não precisa bater por muito tempo. É legal deixar uns milhinhos mais inteiros). Despeje a mistura do liquidificador na cebola frita (mantenha o fogo aceso e baixo), mexendo para incorporar tudo.  Acrescente o fubá, o queijo e acerte o sal (e outros temperos/ervas, caso quiser). Misture bem. Apague o fogo e despeje tudo em uma assadeira untada com manteiga e farinha. Leve ao forno pré-aquecido a 230graus e asse até criar uma crostinha dourada por cima.  Simples assim!! ;)


Eu acabei fazendo só meia receita e pra aproveitar algumas coisas que eu tinha em casa, fiz as seguintes alterações na receita original:


- substituí parte do leite por 1/2 caixinha de creme de leite (coloquei o creme de leite no copo de medidas e completei com o leite integral)
- usei Flocão de Milho ao invés de fubá
- usei manteiga sem sal ao invés de margarina
- acrescentei 1 colher (café) de noz moscada ralada na hora
- acrescentei 1 colher (sopa) de salsa desidratada
- como sempre, usei sal aromatizado com ervas :)
- e usei uma assadeira de bolo inglês de tamanho médio para assar.

É isso aí! Rapidinho de fazer e gostosinho de servir e comer!!

Ótimo final de semana feriadão prolongado pra vocês! Aproveitem muito!

Beijos bordados*

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Ovo caipira com alho, tomatinho uva e estragão

Adoro inventar mil e uma com ovos, já que aqui em casa eles são peças-chave na nossa alimentação ovo-lacto-vegetariana. Essa versão que eu compartilho com vocês neste post é superinspirada no tal do "ovo à pomodoro" que serviam (e ainda devem servir) no bandejão da USP na época da minha graduação (sim, eu copio o cardápio do bandejão em casa!!). Eu simplesmente adoraaaava, mesmo a clara parecendo um plástico hehe. Bem, o tempo foi passando... e eu continuei copiando o ilustríssimo ovo à pomodoro do bandex (entre outras coisitas!), mas, claro, fui dando um upgrade daqui, um upgrade dali... e vou dizer que ele sempre quebra o maior galhão aqui nos meus menus do dia a dia, porque além de muito gostoso, é rápido, dá pra fazer aproveitando aquele pouquinho de molho do macarrão que sobrou e que não dá pra fazer nada com ele #ficaadica, entre outras mil e uma possibilidades. Essa aí com tomatinho uva e estragão eu nunca tinha feito... e não é que ele fez bonito, people! Por isso, achei que valia muito a pena mostrar esse meu semi-plágio culinário pra vocês. Espero que aproveitem!! :D

Em uma frigideira média antiaderente, aqueci 1 colher (sopa) de azeite de oliva em fogo baixo, com 1 pitada de curry e 1 pitada de cominho. Acrescentei uns 10 dentes de alho pequenos, apenas esmagados com a faca. Quando o alho dourou, juntei 1 xícara (chá) de tomatinhos sweet grape cortados ao meio e 1 colher (chá/rasa) de sal aromatizado com ervas. Salteei, tampei e deixei apurar um pouco (1 ou 2 minutos) pra formar um caldinho (onde o ovo vai cozinhar). 


Destampei a frigideira, mantive o fogo baixo e acrescentei três ovos caipiras inteiros, um ao lado do outro. Joguei um pouquinho de sal aromatizado sobre cada uma das gemas e tampei a frigideira novamente, deixando os ovos cozinharem. Não é necessário mexer neles... aliás, o ideal é que não se mexa nadinha mesmo :)


Dica 1: enquanto cozinha, eu gosto de pingar um pouquinho de água fria nas laterais da frigideira, tampada mesmo. Pra fazer isso, eu espero começar a dar aqueles estalinhos, como se estivesse "pegando no fundo", sabe? O vapor que se forma no interior da frigideira, quando pingamos um pouquinho de água, ajuda o ovo a cozinhar por igual e mais rapidamente, além de deixá-lo mais úmido (essa dica vale para omeletes também!)

Dica 2: se você gostar da gema mais molinha, deixe menos tempo cozinhando; ou, se gostar mais durinha, mais tempo. Aí é de gosto! Pra esse tipo de preparo, eu gosto da gema durinha por fora e mais molinha por dentro. O gostoso é que a clara cozinha nesse molhinho e fica beeem saborosa e com uma textura ótima. 


Pra finalizar, apaguei o fogo e salpiquei um pouco de estragão desidratado (pode ser usada a erva que você preferir ou tiver à mão - cebolinha fresca é uma excelente pedida também!). 


Na hora de servir, vai bem um fiozinho de azeite extra-virgem também. E, claro, um arroz bem branquinho!! 


Um último comentário: com tomate comum também dá certo e fica uma delícia, mas como dessa vez eu tinha o tomatinho uva, resolvi experimentar fazer com ele. Ficou muito gostoso, pois ele tem um paladar mais adocicado e mais delicado, sem contar que, esteticamente, fica mais fofuxinho. É o famoso "ovinho metido à besta"!! Ainda bem que sobrou pra janta :D

Beijos e ótimo finalzinho de domingo pra vocês!!

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Pão integral de banana, cereais e passas

Gente!! Enfim compramos uma máquina de pão e conseguimos a façanha de fazer (e comer, o que é pior!!) 6 pães (inauguramos o sexto hoje pela manhã) em apenas uma semana! hahaha Que perigo!! :D Mas só agora eu "criei coragem de"  consegui tirar uma foto e postar aqui pra vocês conhecerem parte dessa aventura gastronômica-pãodêmica. Descobri dois blogs de receitas para paneteras bem bacanas (culpa deles!!): o Máquina de pão e o Máquina de fazer pão!! Tem um mundo de receitas lá, que podem ser feitas na máquina ou, por que não?, na munheca mesmo! Vou, então, compartilhar com vocês a "minha" receitinha de Pão integral de banana, cereais e passas, super-hiper-mega-inspirada nesta aqui ó. Excelente pedida para aproveitar aquelas bananinhas esquecidas na fruteira, sabe? :)

A receita original postada pela Aloana, às 23h26 (!) do dia 09/09/10, era assim:

*copo de medida de 240 ml

1 banana amassada (coloque dentro do copo e complete com leite)
1 1/2 colher (sopa) de margarina
1 colher (chá) de sal
1 colher (chá) de canela em pó
6 colheres (sopa) de açúcar mascavo
3 copos de farinha de trigo
3 colheres (chá) de fermento biológico seco
3/4 copo de uva passas (esperar o bip para acrescentar)

Adicione todos os ingredientes na cuba da máquina de pão na ordem acima, exceto a uva passa. Selecione o ciclo Pão Doce. Após o bip acrescente a uva passa.

Eu precisei colocar mais umas 2 colheres (sopa) de leite, mas isso varia por causa do tamanho da banana que for usada. Achei q a massa nao estava suficientemente doce, então acrescentei mais 1 colher (sopa) de açúcar branco.

Dica: Quem quiser pode substituir a uva passa por chocolate em pedaços grandes.


Pra adequar meu pãozito aos ingredientes que eu tinha em casa e, também, ao nosso gosto (sobretudo em relação à doçura da massa), fiz as seguintes alterações na receita original:

*usei 2 bananas nanicas (bem maduras) amassadas; 
*substituí o leite por Ades Mel & Cereais; 
*substituí a manteiga por 2 colheres (sopa) de creme de leite;
*acrescentei ¼ de copo de mix Mãe Terra de cereais;
*usei apenas ¼ de copo de uvas-passas (porque no mix de cereais já tem um pouco de uva-passa);
*usei apenas ½ colher (chá) de canela em pó (pois no mix também já tem um pouco de canela);  
*usei apenas 4 colheres (sopa) de açúcar mascavo; 
*usei apenas 2 colheres (chá) de fermento biológico seco; 
*substituí 1 dos copos de farinha branca por integral;

*e na hora de incorporar todos os ingredientes para sovar a massa, senti necessidade de acrescentar mais um fiozinho de líquido (no caso, Ades), até obter uma bola de massa totalmente incorporada e sem grudar nas laterais da cuba antiaderente da máquina. Quando eu acrescentei o mix de cereais e as passas (após o bip), precisei novamente acrescentar mais um fiozinho de Ades. Como diz o maridão, a quantidade de líquido, nessas horas, é sutil, mas faz toda a diferença! :)

Resultado: pãozinho cheiroso, maciozinho, nutritivo e #tudodebom, como diz minha amiga Ose!! :D

Beijos e ótimo final de semana!!

Presentinho especial pra vocês:

Ode ao Pão

Poema de Pablo Neruda (trad. Fernando Assis Pacheco)

Recitado por Mário Viegas (in "Pretextos Para Dizer", 1978; reed. Público, 2006)

Postado "originalmente" aqui

Pão,

com farinha

água

e fogo

te levantas.

Espesso e leve,

reclinado e redondo,

repetes

o ventre

da mãe,

equinocial

germinação

terrestre.

Pão,

que fácil

e que profundo tu és:

no tabuleiro branco

da padaria

estendem-se as tuas filas

como utensílios, pratos

ou papéis,

e de súbito a onda

da vida,

a conjunção do germe

e do fogo,

cresces, cresces

de súbito

como

cintura, boca, seios,

colinas da terra,

vidas,

sobre o calor, inunda-te

a plenitude, o vento

da fecundidade,

e então

imobiliza-se a tua cor de oiro,

e quando já estão prenhes

os teus pequenos ventres

a cicatriz escura

deixou sinal de fogo

em todo o teu doirado

sistema de hemisférios.

Agora,

intacto,

és

acção de homem,

milagre repetido,

vontade da vida.

Ó pão de cada boca

não

te imploraremos,

nós, os homens,

não somos

mendigos

de vagos deuses

ou de anjos obscuros:

do mar e da terra

faremos pão,

plantaremos de trigo

a terra e os planetas,

o pão de cada boca

de cada homem,

em cada dia

chegará porque fomos

semeá-lo

e fazê-lo,

não para um homem, mas

para todos,

o pão, o pão

para todos os povos

e com ele o que possui

forma e sabor de pão

repartiremos:

a terra,

a beleza,

o amor,

tudo isso

tem sabor de pão,

forma de pão,

germinação de farinha,

tudo

nasceu para ser compartilhado,

para ser entregue,

para se multiplicar.

Por isso, Pão,

se foges

da casa do homem,

se te escondem,

se te negam,

se o avarento

te prostitui,

se o rico

te armazena,

se o trigo

não procura sulco e terra,

pão,

não rezaremos

pão,

não mendigaremos,

lutaremos por ti com outros homens,

com todos os famintos,

por todos os rios, pelo ar

iremos procurar-te,

a terra toda repartiremos

para que tu germines,

e connosco

avançará a terra:

a água, o fogo, o homem

lutarão junto a nós.

Iremos coroados

de espigas,

conquistando

terra e pão para todos,

e então

também a vida

terá forma de pão,

será simples e profunda,

inumerável e pura.

Todos os seres

terão direito

à terra e à vida,

e assim será o pão de amanhã,

o pão de cada boca,

sagrado,

consagrado,

porque será o produto

da mais longa e dura

luta humana.

Não tem asas

a vitória terrestre:

tem pão sobre os seus ombros,

e voa corajosa

libertando a terra

como uma padeira

levada pelo vento.

* Este post não é patrocinado! ;)

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Feijão branco com legumes e provolone defumado

Pra começar a semana com o pé direito, nada como uma comidinha especial, cheia de aroma e de cor. Nunca escondi de ninguém que minha comida predileta é o nosso queridíssimo arroz com feijão. Se der pra incrementar, então, maravilha!! Essa versão é simples, já que não há nada de sofisticado nos ingredientes, mas o sabor e a textura ficaram incríveis!! É de pedir bis... e foi #superinspirado na feijoada vegetariana da Mamys. O provolone e o pimentão vermelho dão oooo tcham!! ;)

Cozinhei o feijão branco separadamente, em água, um fio de óleo, 3 pimentas-do-reino pretas inteiras e 2 folhas de louro. Foram 50 minutos de pressão, em fogo alto. Saiu maciozinho e bem cremoso!


Enquanto o bonitinho cozinhava, fui preparando os legumes. Fervi uns 400 ml de água com 1 dente de alho grande esmagado, 2 grãos inteiros de pimenta-do-reino preta, 1 folha de louro, 4 cabinhos de salsa (sem as folhas), 2 rodelinhas de gengibre, 1 colher (sobremesa) de sal aromatizado com ervas, 1 colher (café) de sementes de cominho e 1 pitada de glutamato monossódico. Fui acrescentando os legumes um por um, nesta ordem: 1 cenoura média cortada em rodelas, 1/4 de um pimentão vermelho grande sem sementes e cortado em cubos, 1 abobrinha italiana média cortada em meia-lua, 2 mandioquinhas médias cortadas em meia-lua e 1/4 de cebola roxa cortada em cubos grandes. O intervalo entre um e outro era ditado pelo tempo que eu levava descascando e picando o próximo da fila. Quando os legumes estavam todos macios (sem desmanchar - evite mexer enquanto cozinha), apaguei o fogo, tampei a panela e reservei.


Feijão cozido, é hora da "montagem". De volta ao fogo baixo, juntei 5 conchonas de feijão (quase sem caldo) aos legumes cozidos (se achar que tem muita água, reserve um pouco. Você poderá usá-la para fazer um risoto, por exemplo) e deixei apurar enquanto fritava, à parte e em fogo baixo, 1/2 cebola roxa grande cortada em cubinhos e 4 dentes de alho (três grandes e um médio) no azeite de oliva tradicional. Incorporei tudo e finalizei com um punhado de salsa fresca picadinha e 1/2 xícara de queijo provolone defumado cortado em cubos médios.

Servi com arroz branco feito com alho, azeite e sal aromatizado com ervas e uma saladinha de escarola temperada com tomilho seco, azeite extra-virgem e finíssimas fatias de 1/4 de cebola roxa marinadas por uns 30 minutos no caldo de um belo limão siciliano... foi de comer suspirando, meus queridos!!

Espero que gostem :D

Qualquer dúvida, pode me escrever aí embaixo nos comentários, ok?

Beijos, até a próxima e uma excelente semana pra vocês!!

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Hambúrguer de soja com creme de cebola e hortelã seca

O gostinho e a textura ficaram do jeitinho que eu queria!! Felizinha fiquei, felizinha vim correndo compartilhar com vocês!! Eu já tinha testado, há algum tempo, uma outra receita de hambúrguer de proteína texturizada de soja (a famosa PTS). Nem sei se ainda a tenho guardada... lembro que ía aveia, farinha de rosca e tals, mas hoje eu queria algo diferente, algo que lembrasse o gostinho da kafta da minha mãe (o que eu consegui com o creme de cebola e a hortelã seca), com uma textura boa, úmida e, ao mesmo tempo, firminha (o que eu consegui com uma super dica do Rainhas do Lar: usar pão de forma). Como diz minha outra musa inspiradora (Nigella, of course!!): PERFECT!! :D A  receita rendeu 8 hambúrgueres médios (um pouco menores do que os industrializados).

Então, no frigir dos ovos, ficou assim:

Preparando a proteína de soja...


Hidratei 1 xícara (chá) de proteína de soja texturizada (eu usei a clara, mas poderia ser a escura também), por uns 20 minutos, em uma mistura de: 2 xícaras de água bem quente (quase fervente), 1 colher (sobremesa) de vinagre de maçã (pode ser o comum também), 1 colher (sobresa) de sal, 1 pitada de glutamato monossódico, 2 colheres (sobremesa) de shoyu. Depois é só espremer a proteína hidratada em um guardanapo de pano limpo, retirando uns 90% da água e reservar. É importante temperar a água de hidratação da PTS porque esta tem um paladar meio forte, então, temperos são muito bem vindos. O shoyu também ajuda a dar uma corzinha, caso você use a proteína clara.


Preparando a massa e modelando o hambúrguer...


Misturei à proteína hidratada: 1 ovo caipira inteiro, 1/2 pacote de creme de cebola em pó, 1 dente de alho ralado, 1 colher (sobremesa) de hortelã seca, 1 colher (chá) de mix de pimentas árabes, 2 fatias de pão de forma integral picadinhos (com a mão mesmo) e 1 colher (sopa) de azeite de oliva tradicional. Incorporei todos os ingredientes com a mão, espremendo entre os dedos vigorosamente para que desse liga. 


Para modelar os hambúrgueres, eu untei o centro de uma assadeira de pizza com azeite, espalhei toda a massa, apertando contra a assadeira até chegar a uma espessura de 1 dedo mais ou menos. Usei meu copo de medidas como cortador. Repeti a operação até chegar à última porção!! Foi a conta certa pra cortar 8 unidades, sem sobras! :)


Grelhando...


Daí é só grelhar em uma frigideira antiaderente com um fio de azeite, até criar uma crostinha dourada dos dois lados. Mantive a frigideria tampada o tempo todo e, por fim, antes de tirar o hambúrguer, dei uma pingadinha de água na frigideira (tampada mesmo - pinga a água no vãozinho entre a tampa e a borda da frigideira ) pra fazer aquela fumacinha e se certificar de que foi cozido. A casquinha ficou ótima!! :D


Guardando...


Guardei o restante na geladeira (mas pode ser levado ao freezer também) empilhados e intercalados com plástico (usei uma embalagem de pão de forma cortada  em tiras. Mais ou menos assim: põe um hambúrguer na extremidade da tira, dobra esta por cima do hambúrguer, bota outro por cima, traz a tira de plástico de volta, cobrindo o último hambúrguer, e assim por diante...).

Adooorei... de verdade! Comi sem pão nem nada... só com um pouquinho de mostarda e catchup.

Beijos, abraços e até a próxima postagem!!

Gostou? Então deixe um recadinho aí embaixo pra fazer esta blogueira mais feliz!! hehe

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Risoto (à brasileira) de shimeji, alho poró, curry e pimenta árabe

Quando eu passei pra vocês a receita da salada especialíssima de abóbora brasileira, eu contei que apesar de estar sumida por conta do trabalho, eu tinha feito, naqueles dias de silêncio forçado, duas comidinhas que valiam muito a pena compartilhar com vocês. A primeira delas foi essa saladinha de abóbora maravilhosa e a segunda é esta que eu trago agora: um risoto de shimeji com alho poró, ervilha fresca, tomate uva, curry e pimenta árabe que eu chamei de risoto à brasileira, porque o modo de preparo é bem distinto daqueles risotos cremosos feitos com arroz arbóreo (ou outro do tipo), sabe? É aquele risoto mais sequinho, feito com o nosso arroz comum mesmo. Geralmente ele é preparado assim: depois de pronto (condimentado ou branco), o arroz é misturado a algum refogado de legumes (ou de outra coisa) , ganhando um colorido todo especial. Há algumas variações bem conhecidas, como o arroz à grega, o arroz de forno (aquele com cubos de mussarela, presunto, ervilha, molho de tomate e ovos), a galinhada e o arroz com torresmo de São José do Rio Preto, o arroz de carreteiro mineiro, entre outras delícias (que hoje aproveito apenas parcialmente hehe).

Esse risoto de shimeji me surpreendeu bastante e fez a alegria do maridão!! :)

Preparei-o da seguinte forma:

Lavei 1 e 1/2 xícara de arroz branco em água corrente e deixei escorrendo sobre um pano de prato dobrado. Enquanto isso, fritei 2 dentes de alho (grande) ralados em 1 colher (sopa) de azeite de oliva tradicional até perfumar o ambiente e adquirir um tom amarelinho claro. Acrescentei o arroz, 1 colher (sobremesa) de sal aromatizado com ervas, 1 colher (chá) de curry e 1 colher (chá) de mix de sete pimentas árabe. Refoguei um pouco, sempre em fogo baixo, e acrescentei, por fim, água fria até ficar 1 dedo acima do arroz.  Após a água levantar fervura, tampei a panela. Quando a água secou completamente, desliguei o fogo e soltei delicadamente o arroz com um garfo longo, voltei a tampar a panela e deixei descansar (para o arroz chegar no ponto que a gente aqui em casa gosta, meio al dente, sabe?) até terminar de preparar o refogado de shimeji, que eu fiz da seguinte forma:

Separei os gominhos do shimeji e reservei. Em fogo baixo, aqueci 2 colheres (sopa) de azeite de oliva tradicional. Acrescentei 1 alho poró médio fatiado finamente e o refoguei até que ficasse transparente e maleável (uns 4 a 5 minutos). Acrescentei 1 dente (grande) de alho picadinho, 1 colher (chá/rasa) de sal aromatizado com ervas, 1 colher (sobremesa) de vinagre balsâmico, 1 pitada de glutamato monossódico, 1 colher (café) de mix de sete pimentas árabes 1 colher (café) de curry e o shimeji. Refoguei até este ficar macio (mais ou menos 4 a 5 minutos). Acrescentei 6 tomates uva fatiados em quatro partes cada e 1/2 xícara de ervilhas frescas congeladas passadas na água corrente. Refoguei por mais 2 minutos, desligando o fogo em seguida. 

Soltei o arroz mais uma vez com o garfo longo e incorporei a ele, delicadamente, o refogado de shimeji. Eu não tinha no dia (pasme!), mas se você tiver aí, pode finalizar com um punhadinho de salsa fresca picada e um bom fio de azeite de oliva extra-virgem.

Uma nota mais: a mistura do curry com o mix de pimentas árabes agregou muito aroma e um sabor beeem exótico... a gente fica sentindo um quê de canela... um quê de especiarias do oriente.... adoooro!! :D

Espero que gostem!! :D

Beijos, abraços e até a próxima postagem...

PS. Voltei a fazer esse risotinho, mas eu estava com pressa e ao invés de fazer o arroz separadamente, acrescentei-o cru ao refogado de cogumelo, cozinhando tudo junto. Ficou gostoso também, mas o arroz fica mais molinho e mais molhadinho. Aqui em casa, nós gostamos mais da versão "faz separado, depois mistura tudo", mas fica aí a dica pra você!! ;)

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Mini bolo de cenoura com calda de brigadeiro e geleia de damasco

Meu lado criança pediu... e eu atendi!! Afinal, ele merece, já que faz minha vida muito mais feliz e mais leve :) Antes, eu lamentava o fato de os adultos não ganharem mais presente de dia das crianças... hoje, eu mesma me dou presentes e mimos. Sou muito mais feliz assim e adooooro ser generosa comigo mesma. Depois é só correr um pouquinho (não mais no divertido pega-pega, mas na pouco graciosa esteira mesmo!) e tá tuuuudo bem de novo... Porque adulto tem dessas, né, amigos... não dá pra negar :D

E hoje, meu adorável lado criança me pediu nada mais nada menos do que um delicioso bolo de cenoura! Que criança não gosta, hein??

E quando o assunto é bolo de cenoura, não hesito em recorrer à receitinha fantástica da minha sogritcha querida. É vapt-vupt e facílimo de decorar as proporções: para cada cenoura (pequena a média), vai um 1 ovo inteiro (caipira, de preferência), 1 xícara (chá) de farinha de trigo, 1 xícara de açúcar (eu prefiro usar apenas 3/4 da xícara), 1/2 xícara de óleo (eu uso de milho ou de girassol) e 1 colher (chá/cheia) de fermento em pó. Hoje eu fiz uma receita tripla, porque eu já estava preocupada com as pobrezinhas cenouras abandonadas na minha geladeira (por justa causa, of course!).

O modo de preparo é bem simples. É só bater no liquidificador, em velocidade alta, as cenouras (descascadas e picadas grosseiramente), os ovos inteiros (eu gosto de peneirar as gemas pra não deixar cheiro de ovo no bolo) e o óleo. Bata até perceber que não há mais pedacinhos de cenoura. Em seguida, ainda com o liquidificador em velocidade alta, vá acrescentando o açúcar aos poucos e continue batendo até incorporar bem. É interessante como a massa vai ganhando um tom amarelo bem vivo conforme vamos acrescentando o açúcar! Desligue o liquidificador e despeje a mistura em uma vasilha (a da batedeira serve!) para poder incorporar a farinha de trigo peneirada. Pra isso, eu gosto bastante de usar um daqueles batedores de ovos, sabe? Eles permitem aerar a massa, o que é bom para o seu crescimento. Falando em crescimento, o toque final é acrescentar o fermento em pó, incorporando-o delicada e rapidamente à massa e levá-la ao forno pré-aquecido a 230 graus. Eu usei uma assadeira retangular média, untada com óleo e farinha + 15 forminhas para cupcake (sem untar). Rendeu bastante! Ficou bem fofinho e úmido na medida! :)


Para a calda, eu levei ao fogo baixo: 1 lata de leite condensado, 4 colheres (sopa) de chocolate em pó ("do padre"), 1 colher (sobremesa) de Karo e 1 colher (sopa/rasa) de manteiga sem sal. Mexi com um espátula de silicone (devagar, mas sem parar, para não encaroçar) até perceber que o chocolate e a manteiga dissolveram completamente e a mistura engrossou um pouquinho. Pra calda, eu não costumo apurar muito, pois não gosto dela puxenta que nem brigadeiro comum. Desliguei o fogo e acrescentei 1caixinha de creme de leite. Misturei bem e... prontíssimo!!


Eu adorei essa versão individual com uma tentadora calda se derretendo toda pra cima do bolinho, combinada com uma charmosa porçãozinha de geleia de damasco (usei aquela 100% fruta da Queensberry. Não me pagam para isso, mas eu super recomendo!), que, diga-se de passagem, deu um toque azedinho muito especial... hummm...

Espero que aproveitem... como eu estou aproveitando!! :D

Abraços, beijos e até a próxima postagem.

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Salada especialíssima de abóbora brasileira

Olá, queridos leitores!! Corri horrores nestas três últimas semanas pra dar conta de entregar todos os trabalhos com os quais me comprometi! Por isso ando meio sumida... mas lógico que meu fogãozinho amado continuou a todo vapor... (ou quase todo!). De todas as comidinhas que eu fiz nesses últimos dias, achei que seria muita sacanagem MUITO desrespeito da minha parte não postar duas delas pra vocês. A primeira é esta saladinha de abóbora brasileira que, falando muito sério, ficou dos deuses!! :) Coisa simples, rápida, linda, gostosa... enfim, #tudodebom!! A segunda comidinha será minha próxima postagem... Me aguardem :D

Tudo começou porque eu não resisti a uma linda rodela de abóbora brasileira que vi tomando uma fresca na prateleira da quitanda. Era de um abóbora tão pungente e tão penetrante que o resultado não poderia ser outro: levei pra casa (correndo!!), descasquei, cortei em cubos médios, cozinhei no vapor até ficarem bem macios (mas sem desmanchar) e, depois de frios, temperei com:

♥ sal aromatizado com ervas (um punhadinho a gosto)
♥ 1/2 limão siciliano (que deu um toque toooooodo especial)
♥ 1 dente de alho picado (perfeito! eu usei um grande)
♥ Azeite extra-virgem (tenho usado o Borges e estou gostando!)
♥ Aquela pitadinha mágica (e sempre opcional, claro!) de glutamato monossódico
♥ 1 punhado bem grande de salsa picada (outro toque tooodo especial... sobretudo no visual)


e, obviamente, não poderiam ficar de fora minhas idolatradas-salve-salve:


♥ sementes de girassol (usei umas 3 colheres de sopa, torradas em frigideira antiaderente sem óleo)

Prontíssimo!!

Escuta essa: maridão chegou do trabalho e nem bem colocou os pés dentro de casa, só escutei o barulhinho do destampar da travessa de salada lá da sala. Não deu outra: ele me apareceu com a mochila nas costas, mastigando e falando: que abóbora é essa?!?! Comeu que nem uma liminha novinha em folha :D

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Legumes no vapor: salada ou prato quente?

Ambos, claro! E de preferência, numa mesma refeição! Olha que ideia boa que eu vim compartilhar com vocês para aqueles dias que não queremos comer o tradicional arroz com feijão (que eu adoooro de paixão) e acompanhamentos, mas também não queremos abrir mão de uma refeição nutricionalmente completa, gostosa, colorida, saudável e, claro, energética na medida!!

É uma ótima ideia também pra fazermos aquela limpa, por vezes necessária, na geladeira e sair cozinhando tudo (ou quase tudo) o que a gente vê pela frente. Quer mais um argumento a favor dessa prática e versátil maneira de consumir legumes? Você vai usar apenas uma panela, um escorredor de alumínio ou aço inox e uma tampa (eu usei a panela média e o escorredor próprio para cozimento no vapor deste jogo aqui ó, que ãããmo de paixão e indico super, apesar de não ser patrocinada por eles... nem por ninguém hehe).

Nem se pode dizer que você irá sujar esses apetrechos, pois no cozimento a vapor, não precisa usar nem um gotinha de óleo, nem um pouquinho de tempero. Só água mesmo! Uia, que beleza!! ;) Você gostou, né? Eu também!! ;)

Comecei preparando as cebolas para o tempero da "versão salada": 1 cebola amarela comum cortada ao meio (no sentido do comprimento) e depois em tirinhas fininhas, suco de 1/2 limão siciliano (já estava em uso), suco de meio limão taiti (idem!), suco de 1 laranja pera. Deixei marinando nesse caldo cítrico e perfumado enquanto eu preparava o restante das coisas.


Parti para o cozimento dos legumes. Primeiramente coloquei uns dois dedos de água na panela pra ferver. Enquanto isso, fui descascando e picando, em cubos, 3 batatas médias, que coloquei pra cozinhar no escorredor assim que a água ferveu. A partir daí, usei somente fogo brando. O esquema é: sai um, entra outro! Saiu a batata macia, entraram 2 mandioquinhas médias cortadas em cubos. Nesse momento, coloquei 3 ovos para cozinhar com um pouquinho de vinagre branco na água, pois, definitivamente, acho que isso facilita a retirada das casca. Saiu a mandioquinha, entraram 6 cenouricas (era orgânica e estava pequena demais dessa vez) cortadas em rodelas. Como estas são mais durinhas e levam mais tempo pra ficarem macias, assim que elas estavam al dente, acrescentei 1 maço de brócolis ninja (basta separar os buquês; eu nem descasquei os talos...), que cozinhou no tempo de as cenouras chegarem no ponto que eu queria: macias (e docinhas! hummm). Retirei os ovos do fogo, esfrie-os em água corrente, descasquei-os e cortei-os em 4, no sentido do comprimento. Fui ajeitando todos os cozidos em uma travessa e pronto!


Voltando ao molho: acrescentei à cebola marinada (mantive o caldinho cítrico dos limões com laranja): 2 colheres (sopa) de shoyu, 1 colher (café) de sal aromatizado, 2 ameixas umeboshi (em conserva) descaroçadas e picadinhas, 1 colher (sopa) de sementes de gergelim brancas torradas em frigideira antiaderente sem óleo, 1 pitada de glutamato monossódico e pra fechar esse molhinho com chave de ouro, 1 colher (sopa/rasa) de óleo de gergelim torrada. Aí foi só misturar tudo e reservar. O maridão adorou o molhinho! ;)




Temperei o feijão bolinha (que já estava cozido) com sal aromatizado com ervas e dois dentes de alho picados, fritos em 1 colher (sopa/cheia) de óleo de milho e prontinho: o segundo acompanhamento estava a postos já!!

Primeiro comi a versão salada e, depois, amassei a batata e a mandioquinha no feijão quentinho, misturei com os demais legumes cortadinhos, salpiquei com tomilho seco e pimenta calabresa, reguei com azeite e... mandei ver!! :D Que delícia de refeição. Jantei isso ontem e almocei hoje!! :)

Beijos, bom final de semana e até a próxima postagem!!

Falando nisso, peço desculpas antecipadamente, mas (com muita dor no coração!), por conta do trabalho,  vou ter de me ausentar um pouquinho do blog nas próximas semanas. Mas não me abandonem, tá bem? Assim que me for possível, volto correndinho pra compartilhar mais comidinhas gostosas com vocês, ok?

Beijos de novo!!

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Bolo gelado com calda de chocolate e leite de coco

Este é um bolo sem frescura e sem a mínima cerimônia... mas muito muito gostoso... Bate a massa, assa, fura, lança-lhe uma generosa quantidade de calda, resfria e... voilá! A gente nem precisa se dar ao trabalho de desenformá-lo. Viu como seu feriadão pode ficar melhor ainda?? Estou certa de que esse bolinho, que chega a doer de tão fácil de fazer, vai lhe render suspiros elogiosos aos montes. Sem contar que a sua vida e de sua família será muito mais feliz enquanto houver em sua geladeira uma forma cheia desses felpudos e caldalosos quadradrinhos de puuuro deleite!

Desde que rememorei o bolo toalha felpuda da tia Iracy, que postei na quarta passada pra vocês, estou na terceira forma consecutiva de bolo, gente!! E olha que aqui em casa somos só eu e o maridão, hein! Haja corrida depois hehe (ok, a gente compartilhou um pedacinho com os dindos). Agora até resolvi fazer uma versão diferente... e claro que, uma vez aprovada, vim aqui correndo compartilhar com vocês.

Preocupada que sou, sinto-me na obrigação de fazer um alerta: não vai sobrar quadradinho sobre quadradinho... é melhor se prevenir, pois quando sobrar apenas um felpudinho dando sopa na assadeira, hummm, isso poderá causar altos rebuliços aí na sua casa! :D Salve-se quem puder!!

A massa é aquele Pão de ló do Livro da União 100 Anos. Ctrl-C-Ctrl-V abaixo.

Eis a receita:

Para o bolo: Dona União manda a gente bater 5 ovos inteiros* com 150g (ou 5 colheres de sopa bem cheias) de açúcar refinado (eu peneiro!) na batedeira, em velocidade alta, até dobrar de volume. Eu cumpri o recomendado: 8 minutos de puro barulho! 


* DICA IMPORTANTE: eu recomendo SUPER retirar a película que envolve as gemas pra não ficar aquele arominha desagradável de ovo no bolo depois de pronto. Se os ovos estiverem em temperatura ambiente, ficará bem fácil de fazê-lo, seja peneirando as gemas ou pinçando-as com os dedos mesmo, como eu faço... assim não sujo a peneira hehe.


Feito isso, desligue a batedeira e acrescente, ao poucos, 150g (idem acima) de farinha de trigo (importante peneirar antes!). Incorpore tudo delicadamente com o auxílio de uma espátula de silicone (o famoso pão-duro). 


Despejei a massa em uma assadeira de alumínio (dimensão em cm: 28x18x4) untada com manteiga e farinha de trigo e levei ao forno pré-aquecido em temperatura baixa (entre 180 e 230 graus), por aproximadamente 30minutos, ou até a superfície do bolo ganhar uma corzinha dourada clara.

E a calda continua sendo muito muito fácil e muito muito gostosa!! ;) Preparei-a enquanto o bolo assava.

Dessa vez, eu usei: 1 lata de leite condensado, 1 vidrinho de leite de coco, 1 vidrinho (a mesma quantidade de leite de coco) de leite integral, 100g de chocolate amargo, 130g de chocolate ao leite, 1 colher (sopa-rasa) de cacau em pó*, 1 colher (sobremesa) de Karo (glucose de milho) e 1 colher (chá-cheia) de manteiga sem sal. Levei ao fogo em um fervedor com capacidade para 1,5L e fiquei mexendo, em fogo baixo, com uma espátula de silicone (pão-duro) até derreter todo o chocolate. Imediatamente antes de jogar no bolo, acrescente 25g de coco ralado (sem adição de açúcar) e mexa bem.

* DICA: se preferir, pode usar apenas chocolate meio amargo. Neste caso, não seria necessário usar o cacau e você poderia diminuir a quantidade de leite integral para meio vidrinho.

Bolo pronto (hummm... que linda massa!!), tirei-o do forno, quadriculei-o com uma faca, na assadeira mesmo, fazendo dois cortes no comprimento da forma e quatro na altura e deitei quase toda a calda ainda quente, que vai penetrando sorrateiramente na massa branca, transformando-a num lindo bolo bicolor! Aí foi só salpicar a superfície do bolo com aproximadamente 25g de coco ralado (sem adição de açúcar) e prontinho. Geladeira!! Ou freezer, se estiver com muuuuuita pressa hehe!! Dessa vez eu usei coco ralado normal, mas eu gosto mais de usar o coco em flocos... Use o restante da calda para fazer uma gracinha a mais quando servir o bolo...

Bem, só me resta desejar a vocês bastante coragem pra encarar a cozinha por uns minutinhos neste feriadão e preparar esse reconfortante bordado.  Uma vez pronto, acho que não vou precisar desejar muuuita coragem não pra vocês atacarem o bolitcho! hehe

Beijos e até a próxima postagem*

Olha como o quadradinho de massa branca fica disfarçado de bolo de chocolate!! :D

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Folhas de beterraba refogadas no azeite, cebola e alho

Não sei se vocês botaram reparo naquelas lindas folhas verdes rajadas de magenta que eu usei no último post para decorar a salada de beterraba, ovos de codorna e gergelim!! Pois é... esse foi meu primeiro passo para aproveitar dignamente as exuberantes folhas que acompanharam o último maço de beterrabas que eu comprei.

Eu e o maridão ficamos impressionados com as belezuras logo que recebemos a sacola de hortifrutis orgânicos que encomendamos no local de trabalho dele. "Uia!! Que lindas!!", dissemos em coro. O segundo passo foi tratar de separá-las para tentar prepará-las posteriormente... só me arrependo de esse "posteriormente" ter demorado um pouco, o que me fez perder algumas dessas preciosas fontes de ferro e de cor!!

Eu já tinha ouvido falar que é possível aproveitar as folhas da beterraba de várias maneiras, mas, de fato, eu nunca havia tido (ou criado!) a oportunidade de fazê-lo. Inclusive minha amiga gaúcha, Nathalie, voltou de sua temporada de estudos em Santa Bárbara, na Califórnia, um tanto impressionada com o fato de lá ser possível encontrar, com bastante facilidade até, maços de enorrrmes folhas de beterraba sendo vendidas separadamente das raízes. Nenhuma de nós tinha visto isso por aqui. Eu continuo sem ter notícas... Aliás, penso que, pra gente, o comum é descartar essas folhas, não só da beterraba, mas também da cenoura, do brócolis...

Eu já achava uma pena antes.... agora que experimentei - e adorei! - passei a achar um BAITA desperdício mesmo. Só picar salsinha na tábua dos Mandamentos deve ser mais cruel do que isso! :D

Como este era meu primeiríssimo contato com folhas de beterraba, procurei prepará-las da maneira mais simples possível, assim eu conseguiria conhecer bem seu paladar e sua textura. Lavei-as, então, em água corrente, aproveitando para separar as folhas verde-escuuuro dos charmosos talos magenta-quase-pink, que acabei desprezando, mas depois vi em outros blogs que essa parte também pode ser aproveitada. Bem, fica pra próxima! :D Escorri as folhas e as rasguei com a mão em pedaços menores, tentando dar a elas um formato menos previsível do que quando fatiadas com uma faca... Por fim, refoguei-as em 2 colheres de azeite de oliva tradicional, meia cebola amarela comum cortada em cubinhos e 1 dente grande de alho picadinho. 

E boba que sou, fui ficando encantada conforme o roxo das nervuras das folhas iam tingindo os cubinhos transparentes de cebola. Coisa fofa!! Acertei o sal (usei meu queridíssimo sal aromatizado com ervas) e quando elas estavam murchinhas, mas ainda conservavam um verde vivo e brilhante, desliguei o fogo e só. depois de pronta, achei que a textura ficou entre acouve-manteiga e o espinafre quando refogados, mas menos ácido que este último, o que já me parece vantajoso. O paladar traz um fundo do próprio gostinho da beterraba (ah, vá!! Que observação brilhante esta!! hehe), mas bem suave. Em suma: testada e aprovada aqui em casa!! :)

Pra finalizar, um lembrete (pois já comentei sobre isso aqui e aqui): evite consumir a dupla ferro (folhas de beterraba, por exemplo) + cálcio (leite e derivados, por exemplo), pois juntos eles formam um complexo que impede de aproveitarmos bem tanto um quanto o outro. Pra quem, assim como eu, tem tendência a desenvolver anemia, esta dica é muito bem-vinda!! ;)

Ótimo feriadão!!! Beijos*

É impressão minha ou estou numa fase verde e roxo?? :)

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Salada de beterraba, ovos de codorna e gergelim

Que tal um domingo Pink & Blue?!?! Fiquei simplesmente encantada com a cor dessa saladinha com ares de Penélope Charmosa!! :)  O colorido intenso da beterraba tingiu as macias bolotinhas brancas e ganhou um toque de delicadeza com as sementes de gergelim torradas e a salsinha bem picadinha. Coisa linda!! Você vai até relevar o fato de ela ser um tantinho trabalhosa por conta do preparo dos ovos de codorna hehe.

Comecei preparando a primeira parte do molho: a marinada de cebola no limão!

Parênteses: quem vem acompanhando minhas postagens já deve ter percebido que agarrei nessa técnica by Nigella e não largo mais!! É que aqui em casa tem um alguém, sabe?, que fica com azia, indigestão etc etc (muy sensible esse menino!!) toda vez que come cebola crua. Mas esse mesmo alguém aprovou de imediato a mágica da cebola no limão. Nem fiquei feliz nãooo. Imagina!! haha

Usei 1/4 de cebola roxa (pois já estava em uso) e 1/4 de cebola amarela comum (para completar!) cortadas em cubinhos bem pequenos. Marinei-as no suco de 1 limão taiti até o final do preparo da salada.

Coloquei os ovos de codorna para cozinhar por aproximadamente 10 minutos em água com um pouquinho de vinagre. A princípio, eu fazia isso pra não manchar o fervedor de alumínio, mas tenho a impressão de que facilita o trabalho de retirada das cascas dos ovos... coincidência ou não, adotei a ténica forever! :)

Hora de preparar as beterrabas: descasquei 5 beterrabas pequenas, cortei-as em cubinhos e as cozinhei no vapor até ficarem macias. Acho que levou aproximadamente 10 minutos... mas você pode ir experimentando, até chegar no ponto que você gosta. Eu prefiro que elas fiquem macias, mas ainda firmes. Gosto de cozinhá-las no vapor para manter a cor vibrante e a doçura no paladar. Ao tirá-las do fogo, escorri-as em água corrente para esfriá-las.

Enquanto as beterrabinhas suaaaavam no vapor, numa terra não muito distante dali, descasquei os guebitos de codorna. Começo pelo fundinho do ovo, pois cria-se ali um espaço livre que facilita o trabalho de retirada da casca, que por vezes é um trabalhos bem chatinho, diga-se de passagem. Reservei.

Parte final: preparo do tempero! Escorri as cebolas e descartei o caldinho do limão, pois gosto de temperar essa salada com vinagre (coisa de família hehe). Juntei 1 colher (sobremesa) de orégano seco, 1 colher (chá) de sal aromatizado, 1 pitada de glutamato monossódico, 1 colher (café/rasa) de pimenta calabresa, 1 colher (sopa) de vinagre branco, 2 colheres (sopa) de azeite extra-virgem, um punhado generoso de salsa fresca bem picadinha e, por fim, 1 colher (sopa/cheia) de sementes de gergelim brancas torradas em um frigideira antiaderente sem óleo, salteando-as até ganharem uma coloração dourada clara.

Aí vem a parte fácil: a montagem. Beterrabas, ovos, tempero, misturou um pouquinho com muitcha delicadeza e... voilá!

Belezinha, né? Chegue mais perto:

Beijos e ótimo domingo, que continua com um blue sky de dar gosto a qualquer paulistano carente de uma paisagem menos hostil!! :D

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Saladinha de radicchio, cebola e mel

Lindo dia de céu azul, luz revigorante e temperatura amena! Perfeito para preparar uma saladinha colorida e especial para o almoço. Eu usei folhas de radicchio, mas acho que uma bela alface roxa também seria muito bem-vinda neste contexto :)

Comecei marinando 1/2 cebola branca (bem menos ácida e picante do que a amarela comum - nem chorei hehe), fatiada finamente, no suco de 1 limão siciliano médio e 1 laranja pera. Delícia! (Se tiver tempo, deixe-a de molho por mais ou menos 1 hora ou até ela se render ao suculento caldo cítrico e ficar bem maleável... pero não perderá la crocância!)


Enquanto isso, separei as folhas mais internas do maço de radicchio (as mais externas são menos delicadas nos quesitos textura e paladar e, por isso, eu vou experimentar refogá-las... depois eu conto, tá?), higienizei-as e, como eu não tenho um secador de saladas, dei meu jeitinho habitual: escorri-as sobre um pano de prato limpinho, o que dá na mesma! ;) Reservei.


Torrei umas duas colheres (sopa) de sementes de girassol em uma frigideira antiaderente sem óleo, em fogo baixo, salteando-as por uns 2 minutos, até elas ficarem levemente douradas. Se você nunca provou colocar essas sementinhas em uma salada, eu sugiro fortemente que o faça na primeira oportunidade que tiver. Juro que será uma experiência incrível!! Apaguei o fogo, joguei um pouquinho de sal aromatizado e dei mais uma salteada pra incorporá-lo às sementes. Reservei.


Voltando às cebolas: quando elas já estavam no ponto que eu queria (você pode escolher o seu a gosto!) acrescentei: 1 colher (sobremesa) de mostarda amarela Heinz, 1 colher (chá) de tomilho seco (minha nova paixão!), 1 colher (sopa) de mel, 1 pitada de glutamato monossódico (polêmico, mas faz A diferença!), 1 colher (chá) de sal aromatizado com ervas e, finalmente, 1 bela colher (sopa) de azeite extra-virgem. Mexi tudo com um garfo e reservei.


Hora da montagem: parti as folhas de radicchio com a mão, em duas ou três partes (elas já estavam pequenas) e acomodei-as em uma travessa de vidro. Acrescentei um punhado de folhas de salsa inteiras para dar um colorido e uma aromatizada. Acomodei as fatias de cebola sobre as folhas, despejando, em seguida, o molhinho sobre toda a superfície da salada. Salpiquei (acho esse verbo meio engraçado, mas tudo bem!) as sementes de gergelim torradas e... voilá!

Olha só que maravilha:

Esse molho à base de mel compõe muito bem com o paladar amarguinho do radicchio..

Gostou do novo visual das imagens do post?? :)

Beijos, abraços e um ótimo final de semana!

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Bolo toalha felpuda - um clássico da minha infância!

Recordar é viver! Esta frase pode ser um lugar-comum, sim, mas, pra mim, isso não diminui a força e a beleza do sentido que ela carrega em si. Se recordar é viver, cozinhar pode também ser um ato de recordar. Logo, cozinhar é viver!... e eu vivo pra comer! hahaha

E com esse bolo, que mais parece um doce sonho (sorry pela rima fraca!), eu queria reviver a lembrança de uma pessoa muito especial para mim e para nossa família: a querida tia Iracy, que infelizmente nos deixou cedo, mas continua bem viva em nossas memórias afetivas e, claro, gustativas!! hehe Ela pertence à família Alves Ferreira Mãos de Mada, que populou este mundão de meu Deus com grandes feiticeiros dos sabores. Como diz meu marido: "obrigada, Papai-do-Céu" pela graça de ter um bocadinho desse sangue bombando aqui na veia :D

Eu não tenho a receita original da minha tia, mas esta aqui quebrou um galhão, viu! Fui buscar uma receita de pão de ló clássico no livro União 100 anos (página 12), publicado em 2010 pela Gold Editora (presente de mamãe, claro!!). Fiquei meio ressabiada no início, já que o bolo só leva 3 ingredientes: ovo, açúcar e farinha... mas não é que dá certo! Diz o livro que essa é uma receita da década de 1920. Uia!

Já a caldinha, eu puxei lá da minha memória gustativa dos tempos que eu morava em São José do Rio Preto e tinha uma vizinha fofa chamada Nara, que fazia um delicioso bolo branco molhadinho com uma calda parecida com essa que eu fiz. Eu adoraaaaava!!

Dei uma adaptada básica no modo de montagem, pois o tempo urge e não rola, caso não seja pra uma festa, cortar quadradrinho por quadradinho de bolo, embebê-lo na calda, passá-lo no coco e embrulhá-lo no papel alumínio, né? Mas, gentens, minha tia fazia isso com tooooda a paciência do mundo e conseguia fazer desse momento uma divertida brincadeira, pela qual eu me apaixonei perdidamente aos oito anos de idade, quando tive a oportunidade de fazer esse bolo junto com ela. Obrigada Papai-do-Céu!!!

Eis a receita:

Para o bolo (pão de ló): Dona União manda a gente bater 5 ovos inteiros* com 150g (ou 5 colheres de sopa bem cheias) de açúcar refinado (eu peneiro!) na batedeira, em velocidade alta, até dobrar de volume. Eu cumpri o recomendado: 8 minutos de puro barulho!  

* DICA IMPORTANTE: eu recomendo SUPER retirar a película que envolve as gemas pra não ficar aquele arominha desagradável de ovo no bolo depois de pronto. Se os ovos estiverem em temperatura ambiente, ficará bem fácil de fazê-lo, seja peneirando as gemas ou pinçando-as com os dedos mesmo, como eu faço... assim não sujo a peneira hehe.


Feito isso, desligue a batedeira e acrescente, ao poucos, 150g (idem acima) de farinha de trigo (importante peneirar antes!). Incorpore tudo delicadamente com o auxílio de uma espátula de silicone (o famoso pão-duro). 


Despejei a massa em uma assadeira de alumínio (dimensão em cm: 28x18x4) untada com manteiga e farinha de trigo e levei ao forno pré-aquecido em temperatura baixa (entre 180 e 230 graus).

** Para assistir ao vídeo do preparo do pão de ló diretamente no site da União, clique aqui (escolha a opção "Confeitaria Básica > Pão de Ló" no menu lateral esquerdo dessa página) **

A calda é muito muito fácil e muito muito gostosa. Você pode prepará-la enquanto o bolo assa. Misture em um fervedor: 1 vidro de leite de coco, a mesma medida de leite integral e 1 lata de leite condensado. Leve ao fogo brando, mexendo sempre, até começar a sair fumacinha (antes do ponto de fervura). Acrescente 1 lata (ou caixinha) de creme de leite (com soro e tudo) e continue mexendo até sair fumacinha novamente (é rápido). Desligue Apague o fogo e reserve.


Quando a superfície do bolo ficou douradinha (cerca de 30 minutos), retirei-o do forno, furei-o todo usando um palito de dente e despejei a calda, que estava quentinha ainda. Joguei 1/2 pacote de coco ralado em flocos (sem adição de açúcar) por cima e o restinho da calda. Comi um pedaço na mesma hora... quente mesmo! :) Ô desespero de viver! hahaha Mas é claro que esse bolo fica muito (com ênfase!) delicioso gelado!

Confesso (de novo) que eu estava com muito medo de o bolo murchar que nem suflê, sabe? Mas ficou lindão! A textura é bem interessante: ele fica bom bolinhas de ar bem pequenas, fofinho e, ao mesmo tempo, firminho. O sabor da massa me lembra bem-casado e fios de ovos! Achei perfeito para ser coberto com essa generosa calda de 3 leites, que, por sinal, fica bem cremosinha.

Quer sentir um gostinho gostoso de infância? Quer que seus filhos provem um pouco desse gostinho de infância de outrora? Então, corre lá pra fazer essa perdição em forma de bolo.

Espero que aproveitem!!

Beijos e até a nossa próxima aventura gastronômica, que hoje foi... memorável ;)

Abaixo, seguem as fotos que eu bati da receita origina! Se você clicar nas imagens, o texto ficará bem legível.

(observação importante: este post, como todos os demais, não é patrocinado, ok? Mas o que é bom merece ser compartilhado, né? )

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