Esses tomatinhos conhecidos como sweet grape (ou uva doce) são umas lindezas, né? Dessa vez, eu resolvi experimentá-los com shitake e, olha, fui bem feliz nessa mistura! :)Às vezes, encasquetamos que determinados alimentos têm de ser preparados assim ou assado, seja porque aprendemos dessa maneira ou porque criamos um certo padrão de preparo para certas comidas.
Por exemplo, quando o shimeji começou a se popularizar por aqui, eu ouvia muita gente falando que ele tinha de ser preparado com manteiga, um dentinho de alho, saquê e shoyo. Realmente fica uma delícia... mas tudo que é demais enjoa, né? :-/ Além disso, o maridão tem uma certa intolerância (gustativa e olfativa!) à manteiga. Sendo assim, tenho de dar meus pulos por aqui ;)
Já o shitake, vejo que é muito comum ser servido em fatias, seja salteado na manteiga e salpicado de cebolinha fresca (eu como assim lá na Liberdade!) ou em recheios de tortas, quiches e afins. Adooro horrores também, mas como eu disse, chega uma hora que a gente quer se libertar dessas amarras culinárias e criar aaaasas.
Confesso que tenho me esforçado um tantão pra conseguir preparar cogumelos das mais variadas formas, usando os mais diversos ingredientes, já que aqui em casa, eles, os ovos, o leite e seus derivados são nossas principais fontes de proteína
Voltando ao tomatinho sweet grape, eu adoro preparar pratos quentes com eles. Acho que além de gostosos, dão um toque todo
E, claro, nesta versão, pra dar uma cor bonita à mistura, eu não abri mão do molho shoyo! Pra finalizar, nada melhor do que sementes de gergelim tostadas e cebolinha fresca. Não ficou uma graça?! S2
Vamos, então, à receita da belezura :D
Em uma panela média de aço-inox (o ideal mesmo seria uma panela antiaderente do tipo wok, mas como eu não tenho ainda...), eu refoguei, em fogo baixo, 1/2 cebola roxa cortada em cubinhos pequenos em 2 colheres de azeite de oliva tradicional. Quando ela estava transparente, eu acrescentei 1 dente de alho (grande) bem picadinho e refoguei por mais 2 minutos. Ai que cheiro bom que tem alho e cebola quando estão fritando, né?!
Juntei uma bandeja de shitake pequenos limpos e sem os pedúnculos (eu prefiro limpar os cogumelos com um pano úmido, pois na água corrente ele encharca!) e refoguei por mais ou menos 4 minutos, até perceber que estavam macios.
Enquanto isso, eu misturei à parte (em um copo): 1 colher (sobremesa) de missô (pasta fermentada à base de soja), 4 colheres (sopa/cheia) de shoyu, 1 colher (café) de açúcar, 1 colher (chá) de óleo de gergelim torrado e 1 pitada de glutamato monossódico. Mexi bem até formar um creminho homogêneo e reservei.
Juntei 3/4 de xícara de tomatinho lavado e partido ao meio e salteei. Acrescentei o molho à base de shoyo e refoguei por mais 2 minutos, para que o missô cozinhasse e formasse um caldinho encorpado.
Desliguei o fogo e acrescentei 1 punhado grande de cebolinha fresca picada em pedaços de mais ou menos 2cm e 1 colher (sopa) de sementes de gergelim tostadas em uma frigideira antiaderente sem óleo.
Como podem ver, eu servi o shitake com arroz branco e salada de endívia com pasta de tofu e azeitonas verdes. Esta eu vou postar já-já por aqui. ;)
Espero que gostem!!
Beijos e até a próxima postagem*
Resumo dos ingredientes utilizados nesta receita (na ordem em que foram usados):
- 1/2 cebola roxa (cubinhos)
- 2 colheres (sopa) de azeite de oliva tradicional
- 1 dente de alho grande (picadinho)
- 1 bandeja de shitakes pequenos
- 1 colher (sobremesa) de missô
- 4 colheres (sopa) de shoyu (eu prefiro o Shoyu Premium Sakura, porque é mais forte)
- 1 colher (café) de açúcar refinado
- 1 colher (chá) de óleo de gergelim torrado
- 1 pitada de glutamato monossódico
- 3/4 xícara de tomatinho sweet grape partido ao meio
- 1 punhado grande de cebolinha fresca picada em pedaços de 2cm
- 1 colher (sopa) de semente de gergelim tostada
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